sábado, 18 de maio de 2019


 

 Bibliografia
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Mãos de Sal, 1979. Mar da Boca, 1985. Algas da Sede, 1986. Inventar o Olhar, 1989. Entre Silêncios e Flores, 1994. – Edições do autor. Transfigurações, ilustrações de Jorge Ulisses, APPACDM, 1999. Poemas Para Uma Arca Vazia, APPACDM, 2002. Baladas de Orvalho, colecção Arco da Palavra, 2006; Gestos de Água, Calígrafo – 2015. Inquietação no Olhar, Edições Arco da Palavra, 2016. Enigmas, Evocações e Sonhos, 2018

Ficção:
Maré Negrejada, contos 1976. Cálice de Sonhos, romance - Edições APPACDM, Braga, 1997; Os Servos da Terra, romance - Edições APPACDM, Braga, 1997; Os Dias Imprecisos, contos -Edições Palimage, 2005; Manto de Sombra, romance – 2010, edições Calígrafo; Murmúrio Íntimo, edições Calígrafo - 2014. 

Ensaio
Um Outro Olhar pela Escrita, Edições Arco da Palavra, 2017

Participação em antologias:
Restelada, 1978. Arestas na Chama, 1980. Canto no Silêncio, 1980. Cendal da Palavra, 1982. Mãos de Fogo e do Trigo, 1982. Festa da Cultura - Edição 1º Encontro Nacional de Cultura dos CTT, Viana do Castelo. Coordenação: Fernando Marques, 1992. Linhas Cruzadas, edição PT – 2000; Palavra em Mutação – 2002; Vozes Confluentes - Textos de Autores de Braga, edições Calígrafo – 2013; Fafe Meu Amor – Textos e imagens do concelho – de Artur Ferreira Coimbra, 2013. Mar de Bruma, Antologia de Poetas, 2016
Poemas de Sol e Sombra, 2019, com José Moreira da Silva e Hermínio Silva.

Selecção, apresentação e notas da obra poética Voz Insubmissa de A. Garibaldi, poesia – Edições APPACDM, Braga 2002.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019


… Se as três folhas de rosa permitem remeter simbolicamente para as três fases da vida, passado, presente e futuro, inscritas nas «evocações, nos «sonhos» e nos «enigmas» a escolha do número doze como referência, consciente ou não, para os conjuntos poéticos dedicados a outrem não deixa de sugerir novas simbologias (doze meses, doze apóstolos, doze cavaleiros, doze horas, doze signos) todos apontando à unidade e à perfeição.

Dedica o autor este livro de poemas a quatro poetas da sua geração, poetas que conheceu e com quem conviveu: Sophia de Mello Bryner Andresen, Maria Judite de Carvalho, Sebastião Alba e António Ramos Rosa. Para além da dedicatória relevada na sua própria escolha, cria o autor um amplo intertexto, com referência à vida e à obra destes quatro poetas, esclarecendo, em versos carregados de emoção e sentimento, a grandeza e as vicissitudes das suas vidas.

(…) A proposta do Álvaro de Oliveira obriga-nos a presentificar a vida e obra dos autores celebrados e a encontrar, em todos eles, um denominador comum, seja no âmbito ediológico, seja no âmbito formal. A evocação (mitologicamente, a recordação do bem e da perfeição) e a sugestão dos sonhos, sejam do eu lírico seja dos autores convocados, traduz o objetivo final que se concretiza na busca da «palavra», do amor e da poesia.

*( excerto da apreciação crítica de José Moreira da Silva – Professor Universitário.