
... No fundo, e sem quaisquer pretensões de resumirmos a um livro tão belo como este a uma única e por certo inócua expressão, poderíamos afirmar, sem margem de erro, que este livro nos fala das impressões de uma viagem ao universo da escultura. Aliás, até o insistente e leve ritmo binário dos versos nos fazem lembrar o martelo que, pausadamente, bate no cinzel que «transfigura» o mármore, ritmo que se torna evidente em cada poema que nos entra pela alma adentro, ainda que cada palavra nos obrigue a seduzir a nossa própria imaginação para penetrarmos nesse mundo das profundezas que é a poesia de Álvaro de Oliveira
Miguel de Mello
* Jornal Diário do Minho
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